Saiba como está a corrida pelas vagas do Senado
A praticamente um mês das convenções, algumas candidaturas no Rio Grande do Sul já estão definidas, mas ainda há dúvidas no ar
Pedro Garcia
Enquanto o cenário da disputa pelo governo do Estado está praticamente traçado, a corrida por duas vagas na bancada gaúcha no Senado ainda tem lacunas. O período de convenções partidárias, quando são formalizadas as candidaturas e alianças, começa no dia 20 de julho.
A demora nas definições é porque, até a semana passada, as principais frentes da eleição estadual aguardavam uma posição do PSB sobre qual caminho seguiria no pleito. Tanto o MDB quanto o PDT e o PSDB cobiçavam o apoio dos socialistas e acenavam com a oferta de uma ou até duas vagas de senador para a sigla. Na quinta-feira, porém, o diretório bateu o martelo para apoiar a reeleição de José Ivo Sartori e, com isso, o ex-deputado Beto Albuquerque concorrerá ao Senado pela chapa da situação.
Com isso, o PDT de Jairo Jorge e o PSDB de Eduardo Leite devem definir nas próximas semanas quem serão os seus candidatos. Já o Progressistas de Luis Carlos Heinze irá às urnas com candidatura única, enquanto o PT ainda pode negociar a segunda vaga. As chapas encabeçadas pelo NOVO e pelo PSOL também já têm nomes encaminhados para o Senado.
Saiba mais
O Rio Grande do Sul possui três cadeiras no Senado. Atualmente, essas vagas são ocupadas por Ana Amélia Lemos (Progressistas), Paulo Paim (PT) e Lasier Martins (PSD). O mandato de senador é de oito anos.
Na eleição de outubro, estarão em disputas apenas duas vagas, já que Lasier tomou posse em 2015 e ainda tem mais quatro anos de mandato. Isso significa que cada eleitor vai dar dois votos para senador.
A eleição para o Senado é majoritária, ou seja, se elegem os candidatos que receberem o maior número de votos. É a mesma lógica usada nas eleições para governador e presidente.
Foto: Arte Portal Gaz